Sabemos, todos nós, que por questões
climáticas e culturais o brasileiro, de maneira geral, chega a tomar banho por
mais de uma vez ao dia.
Vivemos, nos dias atuais, uma crise
hídrica e de energia elétrica, então, a título de informação apresentarei,
adiante, estudos do Dr. Joshua Zeichner, Professor Assistente de Dermatologia
do Hospital Mount Sinai (NY-USA), onde afirma que o "banho diário" é
mais cultural do que questões higiênicas.
A Dra. Ranella Hirsch, dermatologista de
Boston (USA), é outra que concorda com esta assertiva e junto da escritora
Rachel Wilkerson Miller afirmam que após a Guerra Civil americana, a
publicidade e o sabonete ganharam muito destaque e valor.
A década de 1920 e 1930, ficou marcada
pelo aumento de mulheres no mercado de trabalho e houve, também, um grande
afluxo de americanos que deixaram suas fazendas em busca de trabalho nas
fábricas, levando a outro grande foco cultural na limpeza e no ato de
tomar banho.
Não há nada mais revigorante do que um bom
banho; nos faz sentir "novos em folha", parece fazer bem para o corpo
e para a alma; más..., segundo os dermatologistas citados nesta matéria, a
nossa pele sofre alguns danos com essa frequência.
Estes especialistas afirmam que o banho
com água muito quente pode "ressecar e irritar a pele" e com isso
retirar as bactérias boas que existem naturalmente em nossa epiderme, podendo
abrir um flanco para os ressecamentos e estes permitindo o aparecimento de
infecções.
Tanto o Dr. Zeichner, como a Dra. Hirsch,
são categóricos em afirmar que "o ideal seria um banho a cada dois ou três
dias".
E aí...vai encarar a sugestão dos renomados médicos?
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