sexta-feira, 15 de maio de 2015


Sabemos, todos nós, que por questões climáticas e culturais o brasileiro, de maneira geral, chega a tomar banho por mais de uma vez ao dia.

Vivemos, nos dias atuais, uma crise hídrica e de energia elétrica, então, a título de informação apresentarei, adiante, estudos do Dr. Joshua Zeichner, Professor Assistente de Dermatologia do Hospital Mount Sinai (NY-USA), onde afirma que o "banho diário" é mais cultural do que questões higiênicas.

A Dra. Ranella Hirsch, dermatologista de Boston (USA), é outra que concorda com esta assertiva e junto da escritora Rachel Wilkerson Miller afirmam que após a Guerra Civil americana, a publicidade e o sabonete ganharam muito destaque e valor.

A década de 1920 e 1930, ficou marcada pelo aumento de mulheres no mercado de trabalho e houve, também, um grande afluxo de americanos que deixaram suas fazendas em busca de trabalho nas fábricas, levando a outro grande foco cultural  na limpeza e no ato de tomar banho.

Não há nada mais revigorante do que um bom banho; nos faz sentir "novos em folha", parece fazer bem para o corpo e para a alma; más..., segundo os dermatologistas citados nesta matéria, a nossa pele sofre alguns danos com essa frequência.

Estes especialistas afirmam que o banho com água muito quente pode "ressecar e irritar a pele" e com isso retirar as bactérias boas que existem naturalmente em nossa epiderme, podendo abrir um flanco para os ressecamentos e estes permitindo o aparecimento de infecções.


Tanto o Dr. Zeichner, como a Dra. Hirsch, são categóricos em afirmar que "o ideal seria um banho a cada dois ou três dias".

E aí...vai encarar a sugestão dos renomados médicos?

0 comentários:

Postar um comentário